Se você é proprietário de um terreno às margens de uma rodovia e foi notificado…

Não é raro ter a demolição de uma parede como opção para readequar um cômodo, iniciar um novo projeto ou ainda quando esta apresenta risco as pessoas que utilizam o espaço. Apesar de ser uma situação bastante rotineira para os trabalhadores da construção civil, projetistas, engenheiros, arquitetos e decoradores, é preciso tomar alguns cuidados e seguir algumas técnicas para garantir a segurança do serviço.
Para cada tipo de terreno, construção e motivo da demolição há uma técnica adequada para tal. Contudo, contratar uma empresa ou profissional habilitado é o passo número um em qualquer que seja o caso.
Antes de dar início ao serviço, deve-se providenciar o Alvará de Execução de Demolição junto a prefeitura e um perito deverá avaliar o tipo de estrutura a ser demolida e seu estado de conservação. Estruturas em alvenaria estrutural não podem ser demolidas em partes, enquanto estruturas concebidas em concreto armado que possuam mais de 30 anos já sofreram bastante com os efeitos da fluência, podendo ocasionar fissuras em outras paredes ao serem demolidas, por exemplo. Obras que já apresentam patologias como fissuras e trincas, afundamentos em lajes e dificuldade para abrir esquadrias e portas merecem atenção redobrada. É importante verificar a estrutura dos vizinhos mais próximos, para garantir que a sua reforma não traga danos as demais edificações.
Há três tipos de demolição:
Demolição manual: Opção adotada em obras de pequeno porte como derrubada de paredes e muros ou restauração de ambientes, onde não se pode (ou se dispensa) utilizar maquinários pesados. É realizada, portanto, com auxílio de ferramentas.
Demolição Mecânica: Realizada om auxílio de escavadeiras e carregadeiras em obras em que o volume de serviço é maior, como demolição de estruturas inteiras em concreto, aço ou madeira e ainda lajes ou pisos industrializados.
Demolição por Implosão: Adotada em casos raros e somente em obras muito grandes, como um prédio antigo, construções desativadas, estádios ou pontes e quando a conservação ao redor é imprescindível. Se dá pela utilização de explosivos ou elementos químicos posicionados nos pontos de apoio da estrutura, visando o colapso progressivo vertical.
Qualquer que seja a solução adotada, é fundamental:
- Contratar profissional habilitado que elabore um Plano de Reforma e siga as recomendações da NBR 16280/15;
- A utilização de escoras de madeira ou metálicas alternadas a cada lado da parede, distadas a no máximo 1,20m uma da outra;
- Cautela ao manusear equipamentos que podem ocasionar vibrações excessivas na estrutura.
- Desligar a rede elétrica e hidráulica;
- Isolar a área a ser demolida com tapumes ou telas, além de sinalizar o perigo e a proibição de entrada e permanência de pessoas não autorizadas;
- Dispor de equipamentos de proteção individual e coletiva;
- Não improvisar ferramentas e equipamentos.
- Após a demolição, deve-se destinar todos os resíduos produzidos. O mais correto, antes da sua destinação final é que sejam ensacados e dispostos nos cantos da laje, garantindo um canteiro limpo e não sobrecarregando desnecessariamente a estrutura.
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